domingo, 17 de janeiro de 2010

4° Fest Music

Convidamos todos para mais uma festa de louvor, dança e adoração.
Você não pode ficar fora dessa.

“Eu cavava cantando um hino de louvor a Deus”, diz pai que ficou 15 horas soterrado com bebê no RJ

Wellington e Nicolas escaparam de dois desabamentos em Nova Friburgo.
Em meio à maior tragédia climática do Brasil, que já deixou mais de 600 mortos desde terça-feira (11) na Região Serrana do Rio de Janeiro, algumas imagens marcaram e emocionaram o país. São exemplos de superação em meio a tanto perigo, dor e medo. Como o bebê Nicolas, que completa sete meses neste domingo (16), quatro dias depois de seu salvamento e de seu pai, Wellington Guimarães, que ficaram soterrados por 15 horas e sobreviveram a dois desabamentos.
“Dou graças a Deus de ter perdido a noção do tempo, tenho certeza de que foi Deus ali”, disse o pai. Nicolas continuava calminho, como no momento do resgate.
Na última terça-feira (11), Wellington e a mulher, Renata, resolveram passar a noite na casa da mãe dela por causa da chuva. O casal, a sogra e o bebê estavam dormindo no mesmo quarto.
“Eu acordei com aquele barulho de coisa vindo e não lembro, não sei, parece que eu tentei sentar na cama. De repente tudo parou, foi coisa de segundos, não dá tempo nem de gritar. A Renata e a Fátima faleceram na hora. Inclusive uma perna minha estava meio presa nela”, lembra Wellington.
Nicolas estava vivo, mas longe de Wellington. “Ele chorava, chorava, chorava e eu não tinha como estar perto dele, porque eu estava com as pernas presas. Eu consegui tirar uma perna, a outra estava mais embaixo, e aí foi quando eu comecei a chamar por socorro. Veio um rapaz e foi chamar o bombeiro”, continua o sobrevivente.
Salvos de dois desabamentos
Os bombeiros chegaram, mas não conseguiram resgatar pai e filho. “Eles ainda falaram: ‘Gente, cuidado com a barreira’. Aí eu fiquei imaginando: barreira só podia ser o morro. Quando eles acabaram de falar isso, não passou cinco minutos desceu a queda e soterrou eles também”, disse o pai de Nicolas.
Era o segundo desabamento. “Eu não tenho noção de nada, eu orei muito, pedi muito a Deus. Eu cavava cantando um hino de louvor a Deus. Cavei o tempo todo. Minha mão está toda arrebentada, dá para perceber”, disse Wellington, que cavou até chegar perto de Nicolas.
“No primeiro momento que eu peguei ele, ele se acalmou. Eu juntava saliva na boca para dar a ele para pelo menos molhar a boca dele. Eles [os bombeiros] estavam com a máquina em cima. Então, eu percebi que eles estavam cavando com vontade, achando que não tinha ninguém. Ninguém dizia que tinha alguém vivo ali. Aí eles chegaram bem perto. Chegou abrir um feixe de luz sobre a madeira. Eles perguntaram: ‘Tem alguém aí?’. ‘Estou eu e meu filho’. ‘Vocês estão bem?’. ‘Estamos’. ‘Tem mais alguém?’ Eu falei: ‘minha esposa e minha sogra, mas elas estão mortas’. E aí eles conseguiram abrir um buraco, me deram água”, relembra Wellington.
“Ele engasga muito com água, então eu botava água na boca e dava na boca dele. Aquele primeiro contato que ele viu que era água, ele agarrava no meu rosto assim e abria a boca, igual quando ele pede comida, para pedir água. Com a língua, eu controlava a água que ele bebia, ele mamava na minha língua. Assim foi que eu fui hidratando ele, e ele bebeu tanta água que dormiu. Depois ele acordou e pediu água de novo, agarrava no meu rostinho, quando teve um pouco de claridade, a gente conseguiu ver um ao outro”
Abraçados, pai e filho esperaram pelo salvamento. “Ele ficava quietinho no meu colo. Quando eu dei ele, ele saiu rindo. Dentro da ambulância, ele estava conversando”, lembra.

Medo

Mensagens Pastorais
de Bispo Williams Alexandre

Você se recorda de alguns dos seus medos da infância? - aqueles que o deixavam acordados à noite, faziam com que você chorasse de pavor, a ponto de levá-lo a correr para o quarto dos seus pais? Muitos desses medos provavelmente são aqueles naturais à fase infantil da vida: um mostro imaginário debaixo da cama, o primeiro dia da escola, feras ou aranhas, ou até mesmo o escuro. Hoje, ao relembrar esses medos você ri.

Mas o que acontece quando você é confrontado com os medos de hoje? Conhecer novas pessoas, ter que pagar a cada mês as suas contas, falar em público, ou quem sabe renunciar a alguma obsessão?... Em lugar de compreender esses medos, o que você tem feito é simplesmente permitir que eles o dominem.

Seja qual for o medo que porventura o está dominando, saiba que você pode ser liberto. A sua vida pode sair da sala escura onde os medos têm provocado a revelação de muitas coisas negativas. Deus, mediante sua maravilhosa graça tem as mãos estendidas em sua direção, pronto a sustentá-lo nos momentos mais escuros da sua existência. Tente enxergar seus temores sob uma nova luz. Encare-os como lições a serem aprendidas. Dessa forma você crescerá em conhecimento, e experimentará, consequentemente, muito menos medo.

Para Meditação:
O Senhor é a minha luz e a minha salvação: de quem terei medo?
O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?
Quando malfeitores me sobrevêm para me destruir, meus opressores e inimigos, eles é que tropeçam e caem. Ainda que um exército se acampe contra mim, não se atemorizará o meu coração; e se estourar contra mim a guerra, ainda assim terei confiança. Sl.27:1-3

Extraído do "O Oráculo" AnoXIV - N°003